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divulgação científica

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Explorando os ecossistemas aquáticos!

Qual o papel de um peixe ou mesmo de uma pequena alga em uma lagoa? Hoje vamos falar um pouco sobre os ecossistemas aquáticos de água doce, alguns de seus organismos e a importância de sua preservação.

Um ecossistema é uma comunidade de organismos (sejam eles plantas, fungos e animais), o ambiente e seus componentes físico-químicos (a água, sais, rochas e gases) e suas interações. Os ecossistemas de água doce são reconhecidos por terem baixas concentrações de sais (menos de 1 grama por litro) e localizam-se interiorizados aos continentes.

Existem diversos tipos de ecossistemas de água doce e eles podem ser classificados de acordo com a movimentação de suas águas: A) ambientes lóticos ou de água corrente como os rios e B) lênticos os de água mais “parada” como lagos e lagoas.

Os lagos e lagoas são divididos em 3 zonas: A) Zona litoral, que é a região mais próxima à margem com muita luz e nutrientes o que permite a presença de plantas aquáticas; B) Zona limnética que é a parte central sendo geralmente livre de plantas – aqui os microrganismos tomam o papel ecológico das plantas; C) Zona profunda, onde existe baixa disponibilidade de luz. Nessa última zona, só existem organismos heterotróficos, ou seja, aqueles que não fazem fotossíntese e precisam comer outros organismos para obterem energia.

Os organismos que habitam os ambientes de água doce, podem ser classificados de acordo com o seu nível trófico, ou seja, seu papel na cadeia alimentar. Seres produtores são os que realizam fotossíntese e conseguem sintetizar a própria energia a partir de gás carbônico e luz solar. São as plantas e as algas. Existem ainda consumidores primários que comem as plantas e algas, sendo esses organismos representados especialmente por animais microscópicos. Os consumidores secundários, que comem os primários são especialmente representados por insetos e peixes. As aves que visitam os ambientes aquáticos também são consumidores secundários.

Os ambientes de água doce têm sido alvo de muitas ações nocivas por parte do homem. A eutrofização, ou seja, o acúmulo de matéria orgânica nos rios pelo lançamento de esgoto doméstico, atividades agrícolas e industriais. O lançamento de pesticidas que são utilizados na agricultura. A pesca e caça desenfreadas que reduzem as populações de peixes e consumidores secundários. A construção inadequada de barragens que modifica toda a estrutura de um rio. Todas essas ações contribuem para um grande desequilíbrio ecológico que podem inviabilizar esses ecossistemas em um futuro próximo.

Por isso, é importante pensarmos em ações que possam ajudar a preservar os corpos de água para o planeta e para as gerações que vierem. Afinal de contas, água é vida!

É isso aí! Espero que tenham curtido a leitura! Obrigado!

Autor

Vinícius Vilela Carvalho/UFJ

 

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